DESCUBRA OS 5 ANIMAIS ZUMBIS DA NATUREZA QUE SUPERAM AS HISTÓRIAS DE TERROR

Vermes que fazem grilos se suicidar, vespas que fazem aranhas tecerem sua última teia, e um verme que faz um pássaro fazer a "dança da morte". Esses só são alguns dos zumbis do reino animal.

VAMOS DESCOBRIR...

O SHOW DE HORRORES DO REINO ANIMAL

Zumbis ainda podem ser uma coisa de ficção científica, mas alguns parasitas podem mais ou menos transformar seus hospedeiros em mortos-vivos. Estes mestres de controle mental manipulam seus hospedeiros de dentro, levando-os a agir de forma auto-destrutiva que acabará por beneficiar o parasita.

"Alguns parasitas podem alterar o comportamento do seu hospedeiro em formas que dão ao parasita uma "casa" melhor, ou fornecem mais nutrientes, ou fazem com que o hospedeiro se desloque para um ambiente diferente", segundo Janice Moore, bióloga da Universidade Estadual do Colorado em Fort Collins.

Esta estratégia parece funcionar, ela acrescentou: "Um parasita que pode alterar o comportamento de seu hospedeiroe ao fazê-lo melhorar sua própria transmissãovai ser favorecida pela seleção natural", disse ela.

Agora vamos aos zumbis parasitados por parasitas controladores de mentes em detalhes, vamos descobrir:

1 - GRILOS SUICIDAS


Hairworms tem um desafio perpétuoEles infectam insetos como grilos, mas os parasitas devem fazer o seu caminho para um habitat aquático, a fim de se reproduzir.

Fonte da imagem: Wikipedia/Uploader: Necrophorus 15:30, 8. Sep 2004 (CEST)/Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU Free Documentation License, Version 1.2 or any later version published by the Free Software Foundation; with no Invariant Sections, no Front-Cover Texts, and no Back-Cover Texts. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation License.

Pesquisadores da França Centre National de la Recherche Scientifique descobriram como eles realizam esta façanhaHairworms produzem produtos químicos de controlo mental que causam ao seu hospedeiro um distúrbio para se movam em direção a luz. Porque os corpos hídricos refletem o luar, isso muitas vezes envia os grilos em direção a lagos e córregos. Os grilos quando saltam se afogame os hairworms emergem, prontos para encontrar sua próxima vítima.

2 - VESPAS PARASITAS


A vespa-parasita (Hymenoepimecis bicolor). Foto: Cleverson Felix.

As fêmeas da vespa-parasita, colocam seus ovos sobre abdomens das pobres aranhasDepois de viver fora de seu hospedeiro durante algumas semanas, a larva da vespa injeta uma substância química para que a aranha faça construía uma nova e estranha espécie de teia, diferente de tudo o que foi construído antes.

Nessa foto você pode ver a larva da vespa parasita nela. Sob a manipulação por uma larva de vespa parasita, uma aranha constrói uma espécie de "casulo de teia" que vai abrigar a larva da vespa até que cresça. Foto: Cleverson Felix.

Mas esta nova teia não é para a aranha: É destinado a apoiar o casulo que a larva da vespa vai construir depois de finalmente matar e comer a aranha.


3 - BARATAS ZUMBIS


Quando a  fêmea da vespa esmeralda está pronta para procriar, ela encontra uma barata para servir como um berçário para dar vida para seus filhotes.

Veja uma postagem nossa sobre a vespa esmeralda neste link:


Primeiro, ela injeta uma toxina para que a barata paralise suas patas dianteiras. Em seguida, a vespa ataca novamente na cabeça da barata. Frederic Libersat de Ben-Gurion University, em Israel e seus colegas descobriram que o veneno tem como alvo uma área específica do cérebro responsável por iniciar o movimento.


Desprovida de sua capacidade de se mover de seu próprio livre-arbítrio, a barata pode ser agarrada pela antena e guiada para uma toca, onde a vespa deposita seus ovos sobre a vítima e enterrar-las juntas.

A larva da vespa consome lentamente a barata por vários dias antes de tudo em seu abdômen, surgindo como um adulto cerca de um mês mais tarde.

4 - PLANÁRIA

Fonte da imagem: Eduard Solà, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

A planária quando adulta, vive nos fígados dos mamíferos de pasto, como vacas. Seus ovos são excretados nas fezes do hospedeiro, que são comidos por caramujos. Após a eclosão dos ovos dentro do caracol, o caracol cria cistos de proteção em torno dos parasitas e cria uma espécie de bolas de muco.

Estas bolas de lodo são consumidas pelas formigas. Quando os vermes são ingeridos pelas formigas, seguem um caminho para o cérebro, que controlam o inseto para subir para a ponta de uma folha de grama e sentar-se imóvel, onde é mais provável de ser comido por um mamífero de pastagem. Dessa forma, o verme de fígado pode completar seu ciclo de vida.

5 - DANÇA DA MORTE


Hechinger, R.F. 2019. Guide to the trematodes (Platyhelminthes) that infect the California horn snail (Cerithideopsis californica: Potamididae: Gastropoda) as first intermediate host. Zootaxa. 4711(3): 459–494. DOI: 10.11646/zootaxa.4711.3.3, CC BY 3.0, via Wikimedia Commons

O Euhaplorchis californiensis começa a sua vida em um chifre de caracol do oceano como moradia, onde produz larvas que, então, procuraram o seu próximo hospedeiro, um killifish.

Uma vez que encontra um peixe, o parasita agarra-se às suas guelras e faz o seu caminho para o cérebro. Mas esta não é a sua parada final.

O acaso tem de entrar no intestino de um pássaro aquático, a fim de se reproduzir. Então, dentro do cérebro do killifish, ela libera produtos químicos que causam ao peixe danças, empurrões e saltos.


Jenny Shaw, então na Universidade da Califórnia, em Santa Barbara, e seus colegas descobriram que o parasita diminui a serotonina e aumenta os níveis de dopamina no cérebro do peixe. A chave nesta química do cérebro estimula o peixe para nadar e se comportar de forma mais agressiva.

Estes movimentos atraem a atenção das aves, o que podem comer o peixe e os vermes. Os vermes acasalam-se, e seus ovos são liberados de volta para a água nas fezes das aves para serem comidos por outros caracóis-de-de-chifre e iniciar o ciclo novamente.

3 comentários:

  1. Respostas
    1. Olá Tiago Alexandre,

      Pequenos mas tem estratégias surpreendentes não é mesmo?

      Um grande abraço.

      Equipe BioOrbis.

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  2. Nunca ouvir falar q planárias vivem em pastos e são parasitas talvez seja alguma forma de platelminto mas essa aí da foto e um de vida livre e não acontece desse jeito como diz

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