VOCÊS CONHECEM O CASUAR? A AVE MAIS PERIGOSA DO MUNDO!

Os Casuares são aves nativas da Austrália. Incríveis animais mas ameaçados por serem considerados perigosos.

https://www.bioorbis.org/2014/03/casuar-futuro-azul.html
O casuar (Casuarius)Imagem de Simon Bardet por Pixabay

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Os casuares (Casuarius) são aves de grande porte e não voadoras, aparentadas aos emus e, de modo mais distante, aos avestruzes, aos nandus-de-darwin e aos quivis.

AS ESPÉCIES DE CASUAR E SUAS CARACTERÍSTICAS


Hoje existem três espécies de casuar. Duas delas se restringem às florestas úmidas da Nova Guiné e de ilhas próximas. A terceira e maior (o casuar-do-sul) também é encontrada na região tropical úmida do norte de Queensland, a porção da Austrália que aponta para a Nova Guiné. Alguns espécimes habitam trechos remotos da floresta, como em Daintree, e outros vivem na borda da mata e, por vezes, passeiam pelos quintais dos moradores.

A plumagem do casuar é abundante e de cor acinzentada, com penas coloridas na base do pescoço. Estas aves têm uma crista encarnada no alto da cabeça, que cresce devagar durante os primeiros anos do animal e com função desconhecida.

Esta espécie não tem dimorfismo sexual significativo, sendo as fêmeas apenas um pouco maiores e mais coloridas. Uma característica distintiva é a presença de uma garra em forma de punhal presente no dedo interno. Como nos outros Struthioniformes, o casuar tem as asas atrofiadas e três dedos em cada pata.

REPRODUÇÃO DOS CASUARES


Na época de reprodução os machos reclamam um território e procuram atrair uma fêmea, que permanece apenas, até pôr entre de 3 a 5 ovos. Após a postura a fêmea abandona o ninho e pode eventualmente acasalar noutro território.

Os machos cuidam sozinhos dos ninhos e das crias durante os nove meses seguintes. Os juvenis são de cor acastanhada e só ganham a plumagem típica do adulto por volta dos três anos.

CASUARES SÃO AVES PERIGOSAS?


Para torná-los ainda mais intrigantes, os casuares têm a fama de ser perigosos. Claro que, se você prendê-los em um cercado e persegui-los com um rastelo – a julgar por vídeos colocados no YouTube –, eles se tornam ameaçadores.

Afinal, são grandes, têm esporões agudos, dão chutes fortes e, se necessário, recorrem a tudo isso. Quando passam a associar os seres humanos à distribuição de alimentos, tendem a se tornar agressivos e exigentes. Se você se aproximar de um macho com filhotes pequenos, ele pode atacá-lo a fim de proteger sua prole. Tentar prender ou matar um casuar é bastante arriscado: as aves costumam resistir e podem levar a melhor sobre as pessoas. Às vezes, matam cães.

Se os casuares se extinguissem, a própria estrutura da floresta iria, aos poucos, se alterar. Certas espécies arbóreas se tornariam menos espalhadas, e outras acabariam por desaparecer. Seria trágico: as matas úmidas do norte da Austrália, como a de Daintree, são relictos do antigo supercontinente de Gondwana.

Ou seja, muitas dessas plantas são descendentes da vegetação que cobria grande parte da Austrália e da Antártica há 100 milhões de anos, quando os dois continentes estavam conectados. Por isso, elas constituem um tipo de museu vivo, uma profusão de caminhos evolutivos, uma amostra das distintas maneiras de ser das plantas.

Quantos sobraram? Essa é a questão mais espinhosa no campo da biologia da espécie. Na Austrália, a ave faz parte da lista de animais ameaçados – segundo a maioria das estimativas, existem, atualmente, de 1,5 mil a 2 mil casuares. São projeções sem nenhum fundamento concreto. Na verdade, ninguém sabe ao certo.

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