DESCUBRA 5 FRUTAS QUE VOCÊ NÃO CONHECIA DA MATA ATLÂNTICA

Um bioma que parece estar quase no fim, mas ainda pode oferecer iguarias que encontramos somente nele.

VAMOS DESCOBRIR...

Todos nós sempre ouvimos nos noticiários sobre alimentação saudável e que frutas são essenciais para isto. Porém, as frutas que entram na moda nestes cardápios geralmente vêm de fora do nosso país. Que o diga a “febre do blueberry”, também conhecido como mirtilo.

Mesmo com as mesmas propriedades nutricionais, muitas frutas legitimamente brasileiras ficam esquecidas e são raras as pessoas que conhecem elas. Tem gente até que chama estas frutas nativas de exóticas, porque nos esquecemos que elas existem.

A Mata Atlântica, por exemplo, é um bioma que, mesmo tão destruído, ainda conserva plantas que dão frutos extremamente gostosos e bons para a nossa saúde. É verdade que o crescimento das cidades destruiu muito desta incrível floresta, porém, nos locais onde ela ainda é preservada é possível encontrar plantas frutíferas lindas e deliciosas! 

Venha agora e descubra algumas frutas nativas da Mata Atlântica do nosso Brasil:

1 - CABELUDINHA


Fonte da imagem: Wikipedia/Autor da foto: Daniela Branco/This file is licensed under the Creative Commons Attribution-Share Alike 4.0 International license.


Conhecida também como guapirijuba, esta planta (Myrciaria glazioviana) produz frutos amarelos e peludinhos, por isso o seu apelido “cabeludinha”. Ela é encontrada em áreas litorâneas de Mata Atlântica e frutifica durantes os últimos meses do ano, entre outubro e dezembro.

2 - AMEIXA-DA-MATA


Fonte da imagem: Jorge Stolfi, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

Esta é uma planta um pouco rara de se encontrar. Também chamada de cambuí roxo, o fruto da Eugenia candolleana é rico em vitamina C e, além de gostoso, outras partes da planta podem ser utilizadas como remédios contra herpes e brotoejas.

3 - ARAÇÁ


Fonte da imagem: Forest & Kim Starr, CC BY 3.0, via Wikimedia Commons

O araçá tem o sabor muito parecido com a goiaba. Isto porque as plantas são parentes próximas, pertencentes ao mesmo gênero (Psidium). São árvores (Psidium cattleianum) muito utilizadas nos projetos de recuperação da Mata Atlântica pois atraem diversas aves que se alimentam do seu fruto e espalham as sementes para lugares mais distante.

4 - UVAIA


Fonte da imagem: Divinomar Severino, Public domain, via Wikimedia Commons


Uma fruta bem amarela e azedinha. A uvaia (Eugenia uvalha) está mais presente nas regiões mais ao sul da Mata Atlântica, no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Assim como o araçá, também é utilizado em áreas de recuperação, pois atraem muitas aves que ajudam na dispersão das sementes.

5 - GRUMIXAMA


Fonte da imagem: No machine-readable author provided. B.navez assumed (based on copyright claims)., CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons


Uma das plantas com maior distribuição dentro da Mata Atlântica, a grumixama (Eugenia brasiliensis) pode ser encontrada nas matas primárias da Floresta Atlântica, desde a Bahia até Santa Catarina.

Ela é realmente muito gostosa, parece até uma mistura de duas frutas conhecidas, a pitanga e a jabuticaba! Vale a pena conhecer e experimentar.


Referências
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos Organismos, classificação, estruturas e função nos seres vivos. 1ª edição. Editora Moderna, 1998.
LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Biologia. Volume único. Editora Saraiva, 2006.

Sites: www.cupim.net.br; www.stoodi.com.br.

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11 comentários:

  1. Faltaram muitas outras, tais como: cambucá, cambucí, jabuticaba de cipó gabiroba da mata etc.

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    1. Mas essas Roger são as que o povo pouco conhece. As que você citou são as que mais conhecem =D.

      Mas agradecemos por lembrar e pelo comentário.

      Grande abraço, Equipe BioOrbis

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    2. AS de sua matéria não são pouco conhecidas. Uvaia e Araçá, por exemplo, são comuns em quintais no Paraná.

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    3. Disse tudo Éder.

      Essas frutas em algumas regiões do país sem bastante comercializadas e conhecidas pelo povo local. Mas em grande escala muitos nem se quer ouviram falar.

      Agradecemos pelo comentário, um grande abraço.

      Equipe BioOrbis.

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  2. Respostas
    1. Muitas floriculturas e floras vendem mudas. Mas uma forma que faço para reproduzir essas lindas árvores nativas é através das sementes, no caso demora mais que as mudas mas vale a pena.

      Agradecemos pelo comentário, um grande abraço,

      Equipe BioOrbis.

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  3. bom dia : dias atrás fazendo a caminhada matinal numa esquina cercada por alto muro deparei com uma frutifera cujo fruto havia caido na calçadaperguntei ao proprietário da casa o nome...segundo ele que talvez não conseguindo pronunciar disse ....chama-se jamber,jambe...não tenho encontrado nada parecido...ela se parece com a grumixama cereja rio grande só que madura continua com a cor verde clara....muito saborosa cujo caroço se divide em duas partes envolto numa pele asperapena não ter um exemplar em mãos. o sabor e a texturé uma mistura de pessego não maduro mas doce como a maçã...estou muito curiosa em conhecer mais e melhor sobre a referida fruta de pequeno formato porém a árvore que tem folhas brilhantes , de porte médio..sem mais grata

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    1. Boa noite Irene,

      Bom pela descrição assim fica um pouco difícil saber qual espécie é em si. Se você puder nos enviar uma foto para nosso e-mail: meiovidavida@gmail.com

      Ficaria mais fácil para a identificação.

      Abraços:

      Equipe BioOrbis.

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    2. esses sites de frutos da mata atlantica sao todo repetidos ... os caras que criam esses sites nao sabem nem o que é um pé de laranja.... aqui onde moro no guarujá sp na mata atlantica tem um imensa variedade de frutos na mata atlantica .... vou fotografar e publicar no youtub....

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  4. dos frutos encontrados na calçada as semeei e já estão brotando...espero poder saber do que se trata as cerejas do rio grande que são verdes claras e não roxas...grata pela atenção

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    1. Boa noite Irene,

      Bom pela descrição assim fica um pouco difícil saber qual espécie é em si. Se você puder nos enviar uma foto para nosso e-mail: meiovidavida@gmail.com

      Ficaria mais fácil para a identificação.

      Abraços:

      Equipe BioOrbis.

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