COMO É FORMADA A CHUVA ÁCIDA? ELA É PERIGOSA NAS CIDADES?

A água da chuva nunca teve a pureza que o senso comum lhe atribui, mas o fato é que, por obra e graça de nossa civilização, ela se torna a cada dia mais impura.

Foto: Cleverson Felix.


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A ACIDEZ NA CHUVA


A impureza natural consiste sobretudo na presença de sais marinhos. Mas os gases e fuligens que resultam de atividades humanas interferem no processo de formação das nuvens, o que redunda nas chuvas ácidas. Também a queima de florestas contribui para o fenômeno.

Convencionalmente, é considerada ácida a chuva que apresenta valores de pH menores que 5,6. Este valor expressa o equilíbrio químico estabelecido entre o dióxido de carbono (CO²) atmosférico e sua forma ácida solúvel, o íon bicarbonato (HCO-³), em água pura.

O pH define o grau de acidez e uma solução, ou significa um aumento de dez vezes na concentração de íons hidrogênio (H+) livres. O decréscimo de uma unidade de pH significa um aumento de dez vezes na concentração do íon hidrogênio.

OS ÁCIDOS NA CHUVA


Mas, além do dióxido de carbono, outras espécies químicas atmosféricas determinam a acidez da chuva (Figura 3). Vejamos quais são elas e de onde se originam.

Na chuva, valores de pH inferiores a 5,6 resultam da presença dos ácidos sulfúrico (H²SO4) e nítrico (HNO³) – os quais, em fase aquosa, encontram-se dissociados, isto é, sob a forma de íons hidrogênio, nitrato (NO³-) e sulfato (SO²4-). 

Os ácidos sulfúrico e nítrico originam-se das reações e interações que ocorrem na atmosfera entre os óxidos de nitrogênio (NO e NO²), o dióxido de enxofre (SO²) e outras espécies químicas resultantes de vários processos fotoquímicos (isto é, controlados por radiações solares) que ocorrem na atmosfera.

Os óxidos de nitrogênio e o dióxido de enxofre tanto podem ter origem natural como derivar de fontes poluidoras.

Referência 
W.Z. de Mello e J. S. T. Motta. Ciência Hoje, v.6, n. 34, p. 41-42.

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